quarta-feira, 21 de junho de 2017

CALVÍCIE FEMININA ATINGE 5% DAS MULHERES NO BRASIL


CALVÍCIE FEMININA ATINGE 5% DAS MULHERES NO BRASIL


Queda de cabelo: o que está acontecendo?

Seu cabelo está caindo muito?

Veja o que pode estar acontecendo de errado!


Queda de cabelo:

Desequilíbrio emocional é um dos maiores vilões entre as mulheres.

A boa notícia é que tratamentos tecnológicos, novos cosméticos e tratamento caseiro para a calvice feminina surgem no mercado para ajudar no combate ao mal

São grandes as chances de você, que vive correndo de lá para cá, andar reclamando que seus cabelos estão caindo. Apesar de alimentação inadequada, poluição, fatores genéticos e distúrbios hormonais serem alguns dos responsáveis por agravar a queda dos fios, questões relacionadas ao estresse pioram e aceleram o quadro. A relação entre o lado emocional e o problema capilar está intimamente ligada ao estilo de vida que levamos hoje.




"Nos anos 70, a maior queixa do sexo feminino no meu consultório era de cunho estético, como pontas duplas e fios quebradiços e sem brilho. Agora, 95% das pacientes que me procuram buscam solucionar problemas no couro cabeludo e de queda - quando não os dois juntos", relata Glenn Lyons, tricologista e diretor da clínica Philip Kingsley em Londres, marca britânica especializada no assunto.

Há dez anos, estudiosos americanos e alemães se debruçam na ligação entre estresse e perda de cabelo. Existem novidades neste campo - e elas são alarmantes.

 Quando estamos ansiosas e nos excedemos emocionalmente, o sistema nervoso envia sinais químicos que são liberados na raiz do cabelo, o que faz com que haja uma pausa no crescimento. Em seguida, é liberado pelo corpo o cortisol, hormônio do estresse, que também diminui o ciclo natural dos fios.

"Mas a maior surpresa é a recente descoberta de que o próprio folículo capilar é capaz de produzir cortisol dentro dele, criando assim uma autoinibição do crescimento", relata Ademir C. Leite Júnior, dermatologista e presidente da Academia Brasileira de Tricologia. Isso significa que o estresse faz com que o próprio cabelo se boicote.

"O problema é crônico, duradouro e só acaba quando houver administração do estresse e forem feitos tratamentos que ativem as células que fabricam a fibra capilar", garante Leite Júnior. "Em 90% dos casos, o quadro é reversível", garante Adriano Almeida, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Para baixar os estímulos que provocam excitação emocional, o especialista sugere incluir na rotina momentos de lazer e exercícios físicos como ioga, meditação, alongamento e pilates. A alimentação também é aliada.

"Consumir gengibre, ginseng, chá-verde e cúrcuma diminui a atividade do estresse na pele", recomenda Leite Júnior. Para estimular as células capilares, existe atualmente um vasto universo de tratamentos, que vão de aplicação de lasers a injeções de nutrientes no couro.






Pensando em oferecer mais apoio para quem sofre com quedas e falhas de cabelos e problemas como descamação no couro, o Spa Dios, salão expert em cuidados da área, inaugurou no fim do ano passado um novo espaço em São Paulo, dentro da Horaios Estética, do dermatologista e tricologista Alberto Cordeiro.

Quem marca uma consulta é submetido a uma tricoscopia com um aparelho que aumenta em 40 vezes o tamanho das estruturas capilares.

Dependendo do diagnóstico, o médico indica infiltração no couro de nutrientes com fatores de crescimento que estimulam o bulbo a produzir novos fios, como D-pantenol e melissa e finasterida e minoxidil, remédios conhecidos para o tratamento da queda.

Sessões de laser Fotona, que trata a queda de forma não invasiva, também são outra possibilidade. Para finalizar o processo, o paciente faz no Dios limpeza e reposição de aminoácidos no couro e luz de quartzo, aparelho que reduz a queda e fortalece o cabelo.


Paralelamente, desembarcaram recentemente no Brasil linhas internacionais com approach holístico e fórmulas botânicas. É o caso da francesa Phyto, que aposta nos extratos das plantas no tratamento dos cabelos.

"Uma série de estudos prova que a administração de produtos fortalecedores dos fios e bloqueadores de queda, juntamente com medidas médicas, realmente funcionam", afirma Letícia Roselli, diretora de educação da label  no Brasil.

A maior inovação fica por conta da linha Phytolium, composta por xampu e sérum, que tem na fórmula células botânicas semelhantes às células tronco que estão envolvidas no ciclo do desenvolvimento do folículo capilar.

Já a Philip Kingsley, que tinha como paciente Audrey Hepburn nos anos 70, criou uma coleção dedicada à queda, a Thricology, que demorou sete anos para ser desenvolvida. São necessários três passos (proteína em spray, tônico e suplemento vitamínico) no tratamento para o crescimento de cabelos novos e a melhora da espessura dos fios.

O uso é diário e geralmente as primeiras mudanças são percebidas depois de três meses. A Thricology chega ao Brasil no segundo semestre. E, acima de tudo, relaxe!





Ao contrário do que se imagina, o problema não é uma condição que afeta apenas os homens
Atualmente, no Brasil, cerca de 5% das mulheres possuem alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície.

Trata-se de uma disfunção onde o folículo capilar começa a diminuir, deixando o cabelo mais ralo. Essa diminuição pode se agravar com o tempo, até chegar a um ponto que o folículo capilar fique totalmente obstruído e não cresça mais cabelo.

Ao contrário do que se imagina, o problema não é uma condição que afeta apenas os homens: estimativas aponta que a cada 3 homens com calvície, existe uma mulher com a disfunção.

No caso das mulheres o problema se torna ainda maior, pois, para elas as madeixas têm grande importância estética, valorizando a autoestima, a beleza e a feminilidade.

Além disso, a queda de cabelo pode causar ansiedade, sofrimento emocional e até depressão. No entanto, com um bom diagnóstico e o tratamento adequado esse quadro pode ser minimizado.

Causas

A alopecia androgenética é causada por uma hipersensibilidade de receptores hormonais no couro cabeludo. Pode ser hereditária ou ainda estar relacionada a vários fatores, como disfunções hormonais, estresse, complicações na tireoide, falta de vitaminas e gravidez.

Diagnóstico

Existe uma queda normal de cabelo, mas ao notar um aumento nessa queda deve-se procurar um profissional, que faz uma avaliação a partir da conversa com o paciente além de exames que detecta a presença do folículo, inflamação do couro cabeludo ou descamação (conhecido como caspa).

A Dra. Andressa Moraes, Fisioterapeuta Dermatofuncional e Diretora do Espaço Andressa Moraes, ressalta a importância de um bom diagnóstico para o tratamento da doença.

 “A avaliação permite verificar se o paciente ainda tem o folículo piloso, que fica na camada mais superficial da pele, e que tem a capacidade de produzir e fazer crescer o cabelo”, destaca.





Tratamento

Existem diversas formas de tratamento que podem ajudar a reverter a alopecia androgenética feminina.

A mais recente inovação é o Ortocapilar, tratamento genuinamente ortomolecular desenvolvido pela Dra Andressa Moraes e que é feito a partir da combinação de aplicação de produtos ortomoleculares e laser, além da associação com algumas técnicas de estímulo para ativar a circulação do couro cabeludo.

A Dra. Andressa Moraes destaca que a manutenção do tratamento é muito importante. Segundo ela, a alopecia androgenética feminina é um quadro que pode ser reversível.

“O tratamento deve ser realizado durante três meses, com sessões que podem variar de uma a duas vezes por semana.

Após o tratamento, também é muito importante uma manutenção uma vez ao mês ou uma vez a cada dois meses, dependendo de cada caso”, aponta.

Renovação da autoestima

O ortocapilar traz muitos resultados para o tratamento da alopecia androgenética feminina, deixando as mulheres saudáveis e com uma grande autoestima.

“Eu achei ótimo o tratamento, pois parou com a queda excessiva, novos fios estão nascendo e está mais volumoso.

Acredito que todos os procedimentos usados, aplicação de produtos, laser e massagens foram essenciais para a melhora dos fios”, declara Adriana Menezes, paciente que passou pelo tratamento no Espaço Andressa Moraes.





sábado, 17 de junho de 2017

A calvície masculina, ou alopecia androgenética

Calvície Masculina ou Alopecia Androgenética


Descoberta de causa da calvície pode levar a novo tratamento


Os cientistas descobriram que há uma relação entre as células-tronco da pele e as células T reguladoras que pode influenciar a doença, porque os homens sempre se perguntam meu pai é calvo eu vou ser ?

 Cientistas norte-americanos podem ter descoberto uma causa até então desconhecida para a Alopecia areata(calvície) de maneira totalmente acidental. De quebra, essa descoberta pode trazer possíveis tratamentos para a calvície. A descoberta foi feita quando cientistas investigavam o papel das células T reguladoras na saúde da pele. Durante as pesquisas, eles notaram que as células T participavam ativamente no processo de crescimento de cabelos.



Geralmente, as células T reguladoras (também chamadas de Tregs) são associadas ao controle de inflamações. Contudo, neste estudo, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, revelaram que as Tregs ativam células-tronco da pele para que ocorra o crescimento de cabelos. Antes, acreditava-se que as células-tronco faziam esse trabalho sozinhas.

Michael Rosenblum, autor principal da pesquisa, disse em comunicado que isso significa que se as células T não estão ativadas ou têm algum defeito, elas podem influenciar na capacidade das células-tronco de regenerar os folículos capilares, levando à calvície.

O que chama a atenção é que Rosenblum e sua equipe não estavam pesquisando sobre o assunto quando fizeram a descoberta. Na realidade, eles estavam realizando experiências sobre a pele, em que precisavam remover temporariamente as Tregs de ratos. Contudo, após rasparem os animais, notaram que os pelos não voltaram a crescer.

Os cientistas, então, se aprofundaram no tema e realizaram exames de imagens. Esses revelaram que as células T estão conectadas às células-tronco nos folículos capilares que ajudam a regenerar os pelos. O número de Tregs triplica ao redor das células quando os folículos entram no ciclo de regeneração.





Para os pesquisadores norte-americanos, a falta de Tregs pode causar a alopecia areata, uma doença autoimune que faz com que o cabelo caia repentinamente em grandes quantidades. A alopecia é tão comum quanto a artrite reumatoide e mais comum do que a diabetes tipo 1.

Segundo Rosenblum, estudos feitos anteriormente mostram que os genes associados à alopecia estão quase todos relacionados a Tregs. Ele aponta que os tratamentos que estimularam as células T se mostraram eficazes contra a doença.

O autor ainda especula que pesquisas mais avançadas sobre o assunto precisam ser feitas para que sejam criados melhores tratamentos para condições mais comuns, como a calvície masculina.

Além da relação entre a perda de cabelos e as Tregs, Rosenblum também quer explorar se essas células tem algum papel na cicatrização de feridas. Afinal, as células-tronco em folículos tem envolvimento na regeneração da pele após lesões.

“Assim, o que descobrimos é que as células-tronco e células imunes têm que trabalhar juntas para tornar a regeneração possível.”

A calvície masculina, ou alopecia androgenética, ocorre em um a cada dois homens no mundo. Atualmente, há duas formas de tratamento: o clínico, que promove o uso de medicamentos, e o cirúrgico, a partir do implante capilar